Pensei que tinha perdido muitos anos da vida sem saber o que queria realmente fazer com o meu futuro. Quando era criança, sonhava ser viajante para poder ver todo o mundo e para conhecer todos os países que alguma vez existiram.
Depois quis ser hóspede e fazer tudo o que os hóspedes faziam: visitar toda a gente, comer bolos e passar o tempo nas casas dos outros, sem ter de arrumar o meu próprio quarto!! Um outro sonho que tive era ser aposentada como o meu avô e estar de papo para o ar durante todo o tempo, aliás como eu pensava que ele tinha feito todo a sua vida.
Depois comecei a ter sonhos mais “realistas”! Quis ser bisturi para operar as pessoas e para as curar das doenças. Também teria gostado de ser bailarina, mas a minha mãe nunca pensou em ajudar-me nesse sentido e não tive a oportunidade de estudar ballet. Mas hoje acho que posso dizer a mesma coisa que Miguel Sousa Tavares escreveu numa das suas novelas: “Bailarina fui, mas nunca bailei.” Só bailei nos sonhos e talvez isso seja sufuciente para poder ser bailarina....
Embora infantis e ingénuas, estas fantasias mostraram-me uma coisa: a vida não tem sentido sem sonhos. Agora sei que os anos não são perdidos quando temos o poder de sonhar. E como é bom estar vivo quando temos uma razão para viver!!
Irina Ene
2° ano
Inglês - Português
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Sonhos para toda a vida!
Publicada por
patrícia
à(s)
11:41
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